quinta-feira, 26 de julho de 2007

Adeus...vai depressa!

Parece, que, finalmente, o nosso pároco já tem guia de marcha.
Nesta terra, onde o anterior pároco cristianizou durante quase cinquenta anos, o aparecimento de um padre jovem, deu-nos a esperança de que haveria um novo norte nas relações com a comunidade cristã. O respeito e o carinho do antigo pároco, não diziam já nada a uma comunidade que vivia o dia a dia à velocidade da luz e muito menos a uma juventude saída e criada num novo mundo de ideias e ideais saídos do 25 de Abril.
Entrou bem.
Impôs a sua vontade e marcou bem a sua posição, no que dizia respeito ao papel a desempenhar, na prática do culto, entre Igreja Paroquial da Ínsua e a Igreja da Misericórdia. Ganhou meia batalha.
Exigiu uma Casa Paroquial e esta foi-lhe entregue em salva de prata, com a ajuda de todos e a compreensão dos paroquianos. A esperança que a vida em comum de todos os responsáveis pelas paróquias do concelho, permitisse cortar a solidão da vida isolada nas aldeias, foi uma aposta ganha.
Inovou o discurso e causou boa impressão.
Deu vida ao Grupo Coral e renovou as vozes cansadas e sonolentas das beatas cá da terra.
Mais tarde, caiu em extremismos religiosos, meteu o nariz em todo o lado, fez exigências e defendeu posições antiquadas que o pacato cristão penalvense foi aguentando até, lentamente, se afastar da prática semanal. Ficaram os tiffosi, os cristãos a todo o custo, as viúvas vestidas de preto, os escuteiros e perderam-se os esperançados numa nova Palavra e numa modernidade em Cristo.
Pior, foi com a juventude. Perdeu-a desde o primeiro dia.
Que retrógrado! Que incapacidade de diálogo! Que forma tão inquisitiva de se manifestar! A juventude fugiu. Não foi capaz de a conquistar.
Porquê?
Já nasceu velho e atrasado no tempo.
Será que algum dia saiu de casa e andou pelas ruas deste mundo? De tão fechado ao progresso e de tão fundamentalista, a cabeça não abriu ao mundo actual. Que interessa a religião se apenas se procuram defeitos para criticar, se o olhar traz uma recriminação, se a falsa bonomia é uma espreitadela ao comportamento do dia a dia?
Como se pode ganhar a confiança dos paroquianos se vive a anos-luz da realidade?
Uma vocação não é, nem pode ser um motivo para uma paralisia de ideias e aspirações, mesmo que terrenas e pouco espirituais. Um novo espírito e um novo mundo requerem uma permanente adaptação do corpo e da alma.
Acreditar em Deus é saber acompanhar e entender o Homem. É, acima de todas as coisas e de todas as religiões, o princípio e o fim de tudo. Evoluir não é crescer mais. É crescer melhor.
Bem pode ir andando, que nós cá ficamos à espera de outro que tenha melhores e mais avançadas ideias e que se ajustem melhor aos tempos que correm.
Já começo a ter pena dos seus futuros paroquianos. Por terem a coragem de ser católicos “num mundo tão pouco católico”.
Deveriam ser poupados a tamanha desgraça.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Fogos Florestais

Vem aí a época dos incêndios florestais. Felizmente, até agora, o tempo tem permitido manter intactas as nossas florestas.
O Plano de Combate aos Fogos Florestais, mandado elaborar pela Câmara Municipal, anda, e muito bem, a ser apresentado pelas freguesias do concelho mas com fraca audiência entre a população.
Das duas, uma: ou estão todos tão fartos de fogos que só de ouvir falar deles, as pessoas desaparecem e nada os motiva a comparecer nas sessões de informação que os técnicos florestais estão a promover; ou a publicitação das sessões de esclarecimento está a ser mal feita.
É demasiado importante para que deixe de se averiguar os motivos deste desinteresse. Sobretudo porque os mais ausentes são os proprietários florestais.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

O que se passa com a estrada de Santa Eulália?

AS OBRAS DA ESTRADA DE LUSINDE-SANTA EULÁRIA ESTÃO PARADAS.
SEMPRE É VERDADE. A EMPRESA QUE AS ADJUDICOU JÁ NÃO AS VAI ACABAR PORQUE FALIU.
SERIA BOM QUE OS RESPONSÁVEIS POR ESTA ADJUDICAÇÃO EXPLICASSEM, DE UMA VEZ POR TODAS, O QUE SE PASSA.